Diabetes (ou diabetes mellitus) é uma doença caracterizada pela ausência ou falta de bom funcionamento da insulina, gerando altas taxas de açúcar (glicose) no sangue. Quando não controlado, o excesso de glicose pode danificar os órgãos, levando a arteriosclerose, infecções, infarto, neuropatia diabética, dentre outros problemas.

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Só no Brasil, o número de pessoas afetadas pela (ou pelo) diabetes já chegou a 6,9% da população, cujo diagnóstico é demorado, favorecendo a complicações e dificuldades para conviver bem com essa doença.

Para entender melhor como ocorre a diabetes e procurar ajuda médica o quanto antes, continue em nosso artigo.

O que é diabetes?

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Primeiramente, é importante entender que o açúcar é uma fonte de energia para o nosso corpo, sendo utilizado adequadamente através da insulina, um hormônio que controla o nível de glicose no sangue.

Entretanto, quando o pâncreas não consegue produzir insulina, a glicose que chega em nosso organismo não é utilizada corretamente, fazendo-a aumentar de nível. Ou seja, se a insulina não trabalha, as taxas de açúcar aumentam (dando-se o nome de hiperglicemia), ocasionando em diabetes mellitus.

Possíveis causas

As causas da diabetes variam conforme seus 3 tipos, que veremos a seguir:

Diabetes Tipo 1

O paciente tem predisposição genética para o Tipo 1, que é quando a pessoa nasce com um defeito no sistema autoimune, capaz de provocar a incapacidade do pâncreas em produzir insulina.

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Isso provoca um ataque dos anticorpos contra as células beta pancreáticas que produzem o hormônio. A herança genética ou uma infecção por vírus podem influenciar no surgimento da diabetes tipo 1.

Diabetes Tipo 2

É a forma mais comum, atingindo cerca de 90% dos diabéticos. Apesar de ser tratada com medicamentos, esse tipo da doença tende a agravar-se com o tempo, podendo levar ao coma.

Esses pacientes sofrem com o tipo 2 quando há resistência à insulina, ou seja, o pâncreas consegue produzir o hormônio, mas não na quantidade correta, forçando a produção para manter um nível normal da glicose. Se os níveis não se mantém normais mesmo assim, surge a diabetes tipo 2.

As causas podem ser por questões hereditárias, maus hábitos alimentares, envelhecimento, sedentarismo e obesidade.

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Diabetes na gravidez

As altas taxas de açúcar no sangue podem ocorrer durante a gestação, mas retornar ao nível normal após o parto ou não. As causas são desconhecidas, mas geralmente ocorre nos possíveis casos:

Excesso de peso durante a gravidez;
Histórico familiar;
Histórico de bebês com de 4 kg;
Obesidade;
Idade materna avançada;
Síndrome dos ovários policísticos;
Hipertensão na gravidez.

É recomendado um teste de glicose no terceiro mês de gestação ou antes, caso haja um histórico de má formação fetal, perdas ou hipertensão.

Sintomas

Os sintomas da diabetes incluem excesso de urina (poliúria), sede excessiva (polidipsia) e aumento de apetite (polifagia). Os sintomas podem variar dependendo do tipo de diabetes, mas, em todo caso, é importante ficar atento quanto a presença de alguns deles, a seguir:

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Fome e sede excessiva;
Perda de peso;
Fadiga;
Alterações de humor;
Nervosismo;
Necessidade de urinar muitas vezes;
Náuseas e vômitos;
Visão embaçada;
Infecções;
Feridas que não cicatrizam;
Formigamento nos pés.

Alguns desses sintomas, como náuseas, perda de peso, nervosismo e fadiga podem ser causados por outros fatores. Por isso, é importante a avaliação médica se os sintomas forem persistentes e incluir outros desta lista.

Tratamentos

A diabetes mellitus não tem cura, mas há tratamentos que ajudam a controlar a glicemia e evitar complicações para, assim, oferecer mais qualidade de vida ao paciente.

Os medicamentos podem ser orais ou injetáveis, e os mais prescritos pelos médicos incluem: